Boas maneiras à mesa!

Olá caros amigos…

Hoje vou falar de uma coisa muito importante…vocês sabem as “Boas Maneiras à Mesa”?

Fazer um prato pequeno, sentar-se com postura, mastigar bem e devagar, comer com a boca fechada, não exagerar na bebida são dicas de etiqueta que não faltam num livro de boas maneiras. As lições de etiqueta são para quem quer aprender a ter elegância durante uma festa ou jantar. Mas, os bons modos servem para as festas e para nosso dia-a-dia também pois, trazem bons hábitos alimentares e muita saúde.
Não exagerar na quantidade, além de ser muito educado, é um bem ao organismo. Sempre achamos que podemos comer muito e de tudo. Podemos sim experimentar de tudo, mas em pequena quantidade para não ter que apelar para os digestivos depois das refeições.
 
Comer lentamente, deixar “o garfo descansar” enquanto mastigamos é um excelente hábito que previne uma má digestão e obesidade, pois enquanto saboreamos os alimentos o nosso corpo tem tempo para produzir os sucos digestivos na quantidade certa e consegue seleccionar aquilo que será aproveitado e o que será eliminado.

Comer com a boca aberta é um crime para professores de etiqueta. Para a saúde também é péssimo. Ao mastigar com a boca aberta engolimos ar o que provoca flatulência, má digestão e vontade constante de arrotar. O mesmo acontece quando exageramos na bebida junto com as refeições.

A postura pode ajudar ou estragar o trabalho do sistema digestivo. Aquela poltrona “confortável” do sofá que nos deixa com a coluna completamente torta é outro crime à boa digestão. Se a coluna vertebral está encurvada, por causa da poltrona ou da má postura causa alteração no tubo digestivo que sai de sua posição correcta. O estômago fica pressionado e a comida fica retida por mais tempo no órgão. Já com a coluna erecta, os órgãos da digestão estarão na posição correcta, facilitando a acção da gravidade em puxar a comida para baixo, completando o seu trajecto de forma natural.

Outra dica é a harmonia do ambiente, comer com calma e tranquilidade. Nada de conversar sobre problemas, comentar as notícias ruins do dia, crimes, assassinatos, contas para pagar... Esses factos causam stress e provocam a liberação de hormonas que alteram a digestão. Por isso, um bom ingrediente para todas as refeições é uma música agradável, contar boas notícias e, é claro, deixar a TV desligada. Os problemas serão resolvidos com mais facilidade se o almoço for bem digerido.

Agora já sabem o que têm que fazer na altura das refeições…
Aproveitem as dicas…
Até para a semana!
A SemSentido,
Tatiana



Retinopatia

Olá caros amigos!!! Hoje vou dar-vos mais uma "lição" acerca de um problema oftalmológico: a Retinopatia.

Então, o que é a Retinopatia?
A Retinopatia é o termo usado para denominar as doenças degenerativas não inflamatórias da retina. As mais comuns no adulto são: serosa central, por diabetes e por hipertensão arterial. No recém-nascido é a retinopatia da prematuridade.

Retinopatia serosa central
Há elevação da retina sensorial na área central da visão por infiltração de um líquido seroso. Provoca diminuição e/ou distorção da visão e escotoma central. É, em geral, unilateral e o seu diagnóstico é feito pelo exame clínico do olho. É mais comum em homens entre os 25 e os 50 anos e geralmente associa-se ao stress.
Na maioria das vezes o tratamento é clínico (prognóstico de recuperação muito bom), sendo que em determinadas circunstâncias é realizada a fotocoagulação com laser.

Retinopatia por diabetes
São alterações na retina que acontecem após muitos anos de diabetes. Divide-se quanto à evolução em duas fases: não proliferativa (não existem vasos neoformados) e proliferativa (tem vasos neoformados). Estes vasos neoformados são anormais (fonte de hemorragias) e resultam de um estado de má nutrição da retina por alterações microvasculares. A intensidade dessas alterações depende do controlo da glicemia e de características hereditárias.
O comprometimento da visão varia com o estágio da retinopatia. Os doentes com diabetes precisam de ser acompanhados de perto (conforme cada caso o oftalmologista orienta a periodicidade) para que se faça o diagnóstico da fase da doença e o seu respectivo tratamento.

O tratamento geral é feito pelo controlo da glicemia e o local pela fotocoagulação com laser (quando indicada).

Retinopatia por hipertensão arterial
São alterações da retina por aumento da pressão arterial.
Os achados no exame de fundo de olho variam conforme a evolução da doença.
O tratamento e a prevenção da evolução da doença é o controlo da pressão arterial. O comprometimento da visão depende da intensidade da retinopatia (em geral não há sintomas de diminuição da visão).

Retinopatia da prematuridade
É um processo fibroso patológico que compromete a retina dos dois olhos da criança prematura. Está associada ao uso prolongado de oxigénio e ao baixo peso ao nascimento (as crianças prematuras com menos de 1.600 gramas são as mais vulneráveis.
Esta retinopatia apresenta 4 estágios de evolução, sendo que nos dois primeiros não é necessário tratamento. Embora na maioria dos casos não evolua para o chamado quarto estágio (descolamento da retina), é importante que estas crianças sejam acompanhadas por exame de fundo de olho para um rápido diagnóstico e tratamento imediato (Crioterapia ou Laser).

Depois desta lição tão extensa porque não descontrair um bocadinho? Aproveitem bem o vosso tempo livre... 
Deixo-vos uma pequena sugestão... Espero que gostem!





Bom fim-de-semana!
A SemSentido, 
Marta

Telepatia

Olá,


Se bem se lembram, na semana passada falei-vos de parapsicologia. Hoje vou explicar-vos um caso particular da parapsicologia, a Telepatia.


Telepatia é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação acerca de pensamentos, sentimentos ou actividades de outra pessoa, sem o uso de meios de comunicação convencionais, como a  linguagem corporal ou sinais.


Embora muitas investigações sobre a telepatia tenham sido realizadas, incluindo por universidades respeitáveis nos Estados Unidos da América, a existência da telepatia não é aceite pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos as evidências existentes ainda não tem o peso suficiente para que seja aceite a existência deste fenómeno.


A telepatia é uma faculdade do ser humano , ou seja, todos somos capazes de desenvolver capacidades telepáticas. No entantó, é preciso praticar essa capacidade.
Para isso, convide uma pessoa para fazer os exercícios consigo, e desta forma ambos poderão treinar.


Em primeiro lugar, sentem.se confortavelmente. Depois respirem controladamente durante algum tempo, até se sentirem soltos, relaxados.


Agora só precisam de concentração e calma.
Cada um vai pensar num número, ou numa cor, ou até numa pessoa e o outro tentará adivinhar.


Estes exercícios realizados todos os dias ajudam a organizar a nossa mente para que seja mais fácil receber e transmitir pensamentos ou sentimentos.


Caso não tenham um parceiro com quem treinar podem entreter-se neste site, que é bastante interessante. Experimentem: http://kardini.fateback.com/telepatiav.htm


Agora deixo-vos mais uma experiência telepática:




Aproveitem bem para relaxar e Até para a Semana!
A SemSentido
Ana Sofia

Síndroma do Túnel Cárpico

10:51 by Os SemSentido 0 comentários
Olá malta!

O síndroma do túnel cárpico é um problema comum que afecta a mão e o punho. Esta situação ou síndroma, tem-se tornado o foco das atenções nos últimos anos dadas as indicações de que pode estar associado a actividades que requeiram actividades físicas repetitivas no uso das mãos. Na realidade, há muitas pessoas que desenvolvem esta patologia, sendo frequente entre informáticos e escritores devido ao tipo de tarefas manuais repetitivas que estes executam. O Síndroma do Túnel Cárpico (CTS) é uma patologia que se desenvolve quando o nervo mediano não se encontra em perfeito estado de funcionamento. Geralmente, isto ocorre devido a elevadas pressões que se fazem sentir sobre o nervo, ao longo do seu percurso através do túnel cárpico. O nervo mediano percorre o membro superior até à mão onde dá sensibilidade nervosa ao polegar.


Um dos primeiros sintomas do CTS é perda de sensibilidade na área de inervação do nervo mediano. Um dos sintomas mais comuns desta patologia é a perda do tacto nas mãos Rapidamente se segue pela dor nas mesmas áreas; esta pode ainda irradiar-se pelo braço até ao ombro e, por vezes, até ao pescoço. Se a patologia se desenvolver pode chegar-se à situação de perda de movimentos no dedo polegar, o que compromete a oponência – movimento fundamental para as actividades humanas.

O diagnóstico começa pelo relato do historial do paciente, seguido por um exame físico. A descrição dos sintomas dada pelo paciente e o exame físico são a parte mais importante do diagnóstico do CTS. Geralmente, os pacientes só acorrem ao médico quando acordam de noite com o braço inteiro “adormecido” e/ou com dores.

Em estado inicial do desenvolvimento do CTS, o simples uso de ligaduras renováveis pode por vezes fazer diminuir os sintomas, especialmente a perda de sensibilidade e a dor durante as noites. Estas ligaduras simplesmente mantêm o punho numa posição correcta anatomicamente. Medicamentos anti-inflamatórios podem também controlar os danos causados e reduzir os sintomas referidos. Se estes tratamentos mais simples não se revelarem eficazes, uma injecção de cortisona no interior do túnel cárpico pode ser recomendável. Este medicamento diminuirá a pressão das irritações causadas sobre a baínha sinovial tendinosa e pode aliviar temporariamente os sintomas.
Se todos os tratamentos anteriormente referidos falharem no controlo do desenvolvimento desta patologia, a intervenção cirúrgica talvez necessária para reduzir a pressão em torno do nervo mediano. Há vários tipos de intervenções cirúrgicas indicadas para aliviar a pressão no nervo mediano. As mais comuns são a tradicional cirurgia por incisão exploratória na zona lesada e a recente Endoscopia feita ao interior do túnel cárpico na qual se usa uma pequena incisão local e uma microcâmara TV para ajudar ao diagnóstico e posterior intervenção específica a cada situação observada.

Pessoas com diabetes, gota e artritís reumatóide são mais propensas para esta patologia, tal como o são pessoas que passam por experiências de alterações hormonais relacionadas com gravidez, menopausa e uso de pílulas anticoncepcionais.
Surpreendentemente, parece que até alcoólicos tem mais predisposição para contrair este síndroma.

Até para a semana!
O SemSentido,
Rafael

O paladar nos mais pequenos…

Olá caros visitantes:

A mensagem de hoje será sobre o paladar nos bebés. Será que é igual ao nosso? Vejamos….
Ao nascer, o bebé consegue reconhecer três dos quatro sabores básicos – doce, amargo e azedo, mas apenas o doce lhe agrada. Este ainda não consegue distinguir o salgado, e só o distingue por volta do quarto mês.
Como nos primeiros meses de vida o bebé apenas bebe leite, o seu paladar é pouco desenvolvido.
A boca é muito importante para o bebé, porque é através dela que satisfaz a sua necessidade básica mais forte: a fome. Também é com a boca que estabelece melhor contacto com a mãe, ao mamar. A boca é a primeira e principal fonte de prazer do bebé, e é por onde ele toma conhecimento das coisas, ao levar à boca tudo o que pega com as mãos. Além disto, é com a boca que o bebé comunica, ao fazer barulho, ao chorar…
É muito importante estimular o paladar nos bebés mas também é igualmente importante não impor o gosto que os pais têm de determinado alimento.
É necessário deixar que a criança descubra sozinha o que gosta ou não, ao oferecer toda a variedade possível de alimentos, incluindo alimentos azedos e amargos, porque o bebé pode gostar e ter mais possibilidades de satisfação alimentar.
À medida que o bebé experimenta novos alimentos, o seu paladar desenvolve-se. Por este motivo, é aconselhável restringir os alimentos muito doces ou salgados, que não fazem bem à saúde.
Todos já provaram limão certo? Gostavam de ver os bebés a provar limão? Ora aí está…

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Espero que tenham gostado….
Boa semana…

A SemSentido,
Tatiana




Hipersensibilidade auditiva

Olá caros amigos!

Hoje vou falar-vos de um problema relacionado com a audição que é muito pouco conhecido: a hipersensibilidade auditiva.

Alguns indivíduos apresentam uma sensibilidade auditiva excessiva que os tornam intolerantes a certos sons, mesmo em níveis baixos de pressão sonora. Quando em grau elevado, a hipersensibilidade a sons pode ter efeitos devastadores na qualidade de vida de uma pessoa. Qualquer atividade diária com um mínimo de exposição sonora pode ser afetada ou até impossibilitada pela hipersensibilidade, como por exemplo: trabalho, vida social (restaurantes, concertos, cinema), compras, eventos esportivos, dirigir, afazeres domésticos, cuidar de crianças, ir a igreja e outros. 
Como eu já disse, a hipersensibilidade a sons é pouco conhecida e chega até a ser desvalorizada por grande parte dos médicos e fonoaudiólogos e, neste caso, o maior prejudicado é o paciente. Não existem dados sobre a prevalência de hipersensibilidade a sons na população geral e ainda são poucas as pesquisas sobre sua ocorrência  em associação com o zumbido ou a perda auditiva. 
Existem diversos tipos de hipersensibilidade auditiva:

- A HIPERACUSIA que é a tolerância reduzida a sons, mesmo em intensidade moderada. Neste caso o indivíduo apresenta uma reação intensa e anormal das vias auditivas a sons comuns do meio ambiente, como o som de abrir e fechar uma janela, o som de uma torneira aberta, do funcionamento do computador, do tilintar do garfo no prato, por exemplo, devido a uma alteração no processamento auditivo central. Os limiares de audição não diferem dos limiares de indivíduos normais e, ao contrário do que sugere o nome, indivíduos com hiperacusia não ouvem mais que outras pessoas com audição normal;

- A MISOFONIA que é a resposta emocional ou condicionada associada a aversão ou desprazer à exposição a alguns tipos de som. Ocorre uma reação desproporcional do sistema límbico e do sistema nervoso autônomo sem que tenha ocorrido uma ativação intensa anormal do sistema auditivo, em decorrência de um aumento na conexão entre os sistemas auditivo e límbico. É interessante observar que nestes casos o indivíduo pode relatar total aversão à música da boate que fica ao lado de sua casa mas gostar de ouvir música em casa, por exemplo;

- A FONOFOBIA que é o medo da exposição sonora;

Apesar de serem pouco conhecidas, as hipersensibilidades podem ser tratadas com o método que promove a habituação do zumbido, a Terapia de Habituação do Zumbido.

Mas para aqueles que não sofrem desta doença e que gostam de disfrutar de uma boa música, aqui deixo uma dica para o fim-de-semana!





Até para a semana!
O SemSentido
 

Estrabismo

11:01 by Os SemSentido 0 comentários
Olá caros visitantes! 
Hoje é a minha vez de vos informar acerca do Estrabismo, um problema oftalmológico que consiste na perda do paralelismo entre os olhos.
A forma mais comum é o desvio convergente (desvio de um dos olhos para dentro) mas também podem ocorrer desvios divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).

Os estrabismos podem apresentar-se de três maneiras:
  • constantes, em que o desvio dos olhos é constantemente observado. Designam-se de monoculares quando é sempre o mesmo olho que se desvia e de alternantes quando se desvia ora um, ora outro;
  • intermitentes: ora os olhos estão alinhados ora estão desviados (mais frequente nos estrabismos divergentes);
  • latentes: só são verificados com testes ao exame de motilidade ocular. 
As consequências e os sintomas do estrabismo variam com a idade em que aparece e com a maneira como se manifesta.
A visão desenvolve-se essencialmente nos primeiros 6 anos de vida.
Os estrabismos que aparecem antes dos 6 anos de idade possuem um mecanismo de adaptação que faz com que haja supressão da imagem que cai no olho desviadoe então a criança ou o adulto que ficou estrábico dentro deste período não apresenta visão dupla.

Nestes casos, se o desvio aparece no mesmo olho, vai haver uma diminuição da visão (ambliopia) do olho desviado.
Em qualquer idade, as pessoas com estrabismos latentes queixar-se-ão de cefaleias pelo esforço que fazem para manter os olhos alinhados, porque em situação de desvio há visão dupla.

Uma das consequências importantes do estrabismo é o torcicolo (também designados de torcicolos oculares), ou seja, a criança, para usar melhor os dois olhos a criança gira e inclina a cabeça para uma dada posição.

Os estrabismos apresentam um carácter hereditário irregular, isto é, podem aparecer em gerações de forma alternada.
Outros estrabismos são secundários a algumas doenças como a diabetes, o hipertiroidismo, afecções neurológicas.

Para corrigir os estrabismos recorre-se ao uso de óculos ou à cirurgia.
Operam-se os estrabismos que não são corrigidos com o uso de óculos ou a parte que os óculos não conseguem corrigir.
Designam-se de estrabismos acomodativos aqueles que se corrigem com o uso de óculos (estão relacionados, em geral, à necessidade de correcção do grau de hipermetropia.

Apenas os desvios latentes e os intermitentes pequenos é que são passíveis de serem auxiliados po exercícios chamados ortópticos.

Os doentes estrábicos devem ser examinados pelo especialista logo que haja suspeita de desvio ocular, uma vez que a perda de visão está implicada e além disso, o estrabismo pode ser a manifestação de outras doenças.
Fonte: Grande Enciclopédia Médica "Saúde da Família", V.11

Depois desta explicação tão extensa, deixo-vos uma imagem que ilustra bem esta doença.



Bem, espero que a minha missão tenha sido cumprida! Bom fim-de-semana.
A SemSentido,
Marta