O olfacto e as emoções

Boas meus amigos,

Começaram as aulas e para vos alegrar um bocadinho dessa má notícia vou-vos dar mais uma curiosidade sofre o olfacto...
Sabiam que..
A percepção perseptiva é um processo que influi na trajectória de crescimento e reorganização do cérebro com vista a este se ir adaptando melhor ao ambiente e conseguir agir com mais eficiência inserido nele. E a parte mais antiga do cérebro, o rinencéfalo (cujo nome é composto por duas palavras significando «cheiro» e «cérebro»), que compreende as áreas olfactivas e límbicas, parece ter-se desenvolvido inicialmente a partir de estruturas olfactivas. O que indica que provavelmente a capacidade para experimentar e expressar emoções se terá desenvolvido a partir da habilidade para processar os odores. Só mais tarde na evolução darwiniana se parecem ter desenvolvido outras estruturas límbicas como o complexo amígdala-hipocampo.

Como no caso das emoções básicas, a resposta imediata aos odores transmite uma mensagem simples e binária: ou se gosta ou não se gosta; fazem-nos aproximar ou evitar. E verifica-se que, quando uma pessoa sofre um trauma que a faz perder o olfacto, o impacto se torna por vezes devastador: as experiências de comer ou fazer amor ou mesmo passear numa manhã primaveril ficam extremamente diminuídas. E há casos em que se verifica que há uma diminuição de intensidade mesmo em todas as experiências emocionais.
As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes. Um odor que tenha sido encontrado só uma vez na vida pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada automaticamente quando voltamos a reencontrar esse odor. E a primeira associação feita com um odor parece interferir com a formação de associações subsequentes (existe uma interferência proactiva). É o caso da aversão a um tipo de comida. A aversão pode ter sido causada por um mal estar que ocorreu num determinado momento apenas por coincidência, nada tendo a ver com o odor em si; e, no entanto, será muito difícil que ela não volte sempre a aparecer no futuro associada a esse odor.


Bem espero que tenham gostado. Para a semana há mais revelações misteriosas acerca deste sentido...
 
Fiquem bem e bons cheiros...
 
O SemSentido,
Alexandre

Enfraquecimento do paladar...

08:27 by Os SemSentido 0 comentários
Olá caros amigos,

Ora de volta às aulas não é verdade?
Hoje vou-vos falar do enfraquecimento do paladar ou disgeusia.
A disgeusia é uma redução do paladar que varia desde a alteração até à perda completa do paladar.
Os distúrbios do paladar podem ser causados por qualquer coisa que interrompa a transferência dos estímulos de sabor para o cérebro, ou por condições que afectam a maneira pela qual o cérebro interpreta os estímulos.

Mas o que realmente interessa é saber as causas comuns. Elas são as seguintes:
- Resfriado comum;
- Infecções nasais;
- Gripe;
- Faringite;
- Boca muito seca;
- Envelhecimento pois o número de papilas gustativas diminui com a idade;
- Tabagismo excessivo;
- Deficiência de vitaminas (vitamina B12) ou de minerais (zinco);
- Lesões na boca, nariz ou cabeça;
- Gengivites;
- Efeitos de certos medicamentos;
- Paralisia de Bell;
- Síndrome de Sjogren;

É importante referir que existem outras causas para este enfraquecimento do paladar. Esta lista não menciona todas elas e a sua apresentação não está em ordem de probabilidade. Além disso, estas causas podem variar com base na idade e sexo da pessoa, assim como nos aspectos específicos do sintoma como: características, evolução, factores agravantes e factores atenuantes.

Alguma dúvida é só deixar nos comentários..
Boas aulas!!!
A SemSentido,
Tatiana