O fim do percurso

Olá caros visitantes!!! Como devem ter dado conta, hoje é o meu último post... Devo dizer-vos que gostei muito desta experiência!!
Espero que continuem a visitar o nosso blogue e se tiverem alguma dúvida não hesitem em dizer.
Assim, deixo-vos uma sugestão. Aproveitem bem as férias de Verão: descansem muito, vejam televisão, andem de bicicleta e vão dando uma espreitadela nos livros do próximo ano lectivo.
Agora sim, fica a parte interessante, espero que gostem.


Boas férias!!

A SemSentido, 
Marta

O Mundo na Ponta dos Dedos

Olá,

Hoje vou falar-vos de uma exposição que ocorreu no Liceu Latino Coelho, no passado dia 12 de Maio, intitulada "O Mundo na Ponta dos Dedos". Conseguem adivinhar quem organizou? Os SemSentido, claro!
Esta exposição foi dedicada às pessoas invisuais e demos especial atenção ao di-a-dia de uma menina de 12 anos, a Ana Filipa, que, sendo invisual, esforça-se para ultrapassar as dificuladades que advêm desta deficiência.

A actividade realizou-se na biblioteca da escola e estava aberta para quem a quisesse visitar.
Na exposição estavam expostos vários cartazes com informações acerca de Louis Braille (criador do sistema de leitura para cegos), famosos invisuais (como Ray Charles, Stevie Wonder, entre outros), existia também um cartaz sobre como são as aulas de educação física para alunos invisuais.

Por toda a biblioteca estavam expostos os materiais escolares da Ana Filipa, como mapas em relevo, estojo de desenho a sua calculadora com voz e o material mais concorrido da exposição, a máquina Braille.

Os alunos e professores foram convidados a escrever na máquina Braille com a nossa ajuda e ajuda de um cartaz, feito por nós, que continha o alfabeto braille e alguns símbolos necessários para a escrita.
Os visitantes adoraram a experiência de escrever os seus nomes ou mensagens em braille e com isto perceberam como é difícil a apredizagem deste sistema. Se eles tinham dificuldade em escrever e estavam a ver claramente, imaginem o que é aprender tudo isto sem nunca ter a ajuda da visão.

Mas o ponto alto da nossa actividade foi mesmo a visita da aluna Ana Filipa, acompanhada pela Professora do Ensino Especial Celina Miranda, que nos ajudou bastante na organização da exposição.
A aluna falou para uma turma do 8º ano e para as alunas do ensino especial da nossa escola, acompanhadas pela Professora Dina (que também nos auxiliou muito). O público ouviu-a com muito interesse, pois ela contava como era o seu quotidiano e os alunos ficavam um pouco espantados com a facilidade com que ela fazia algumas das tarefas diárias, mas também se aperceberam que é necessário muito esforço e empenho para contornar as dificuldades desta deficiência.

No final da conversa da explicação, a Ana Filipa escerveu na máquina Braille o nome de todos os alunos que estavm no público e alguns que entretanto foram chegando.

As exposição teve tanto impacto na nossa comunidade escolar, que nos convidaram a alargar o prazo da atividade ficando todos os materiais expostos até sexta-feira.

Estamos muito contentes com o resultado desta actividade. Cumprimos o nosso objectivo, cativámos a atenção dos alunos da nossa escola e cultivámos o respeito pela diferença.

São iniciativas como esta que aos poucos vão melhorando a sociedade, incutindo valores importantes aos "pequenos cidadãos".

Espero que tenham gostado da nossa ideia e que a reproduzam sempre que possível. Podem sempre contar com a nossa ajuda.

Até para a semana!
A SemSentido
Ana Sofia

"Como sonham os cegos?"

Boa noite caros amigos!!! O ano lectivo está a acabar e a minha missão também... Este vai ser um dos últimos posts e como tal, escolhi um tema muito interessante para tratar hoje: "Os cegos sonham com imagens?"
Para perceberem melhor o assunto deixo-vos alguns depoimentos de pessoas cegas.

Gustavo Adolfo, 40 anos. Cego desde os 7 anos.

Até meus 10 ou 12 anos, eu via em meus sonhos, depois comecei a sonhar sem ver. Quando em meus sonhos eu via, era com lugares que eu tinha conhecido ao enxergar, mas quando eu comecei a sonhar sem imagens visuais, começaram a aparecer lugares que eu não conhecia. Recordo que, quando eu era menino, sonhei que eu estava com um amigo e que caminhávamos pelo pátio de uma casa. Eu via uma mancha ao fundo em uma parede e disse a ele que ela poderia nos fazer dano. Então ele começou a correr, mas quando quiz fazê-lo também, senti como se minhas pernas fossem de chumbo. Corria muito devagar, com passos muito lentos, pesados. Sem dúvida, desde meus 10 ou 12 anos não conseguia mais ver bem em meus sonhos, como poderia correr?
Em meu primeiro sonho, que eu me lembre, em que não podia mais ver, eu estava em um colégio que fica no distrito de Barranco. Eu caminhava em seus ambientes, estranhos para mim.

Fernando Montez, 29 anos. Cego desde os 9 meses de nascido, com cegueira total.
 
Em meus sonhos nunca vejo, mas posso escutar, falar, inclusive cheirar. Assim mesmo, muito poucas vezes sonho que caminho na rua com a bengala, embora, na vida real, eu o faça muitas vezes. Algumas vezes sonho que converso ou me dirijo a pessoas cujas vozes, em realidade, nunca escutei antes. Por exemplo: sonhei que conversava com uma menina e, como é óbvio, ouvia sua voz. Entretanto, nunca a escutara falar na vida real, embora a tenham descrito para mim. Certa ocasião, lendo um famoso romance, sonhei que falava com uma mulher, uma das personagens da obra e, apesar de ser um personagem totalmente fictício, no sonho pude ouvir sua voz.
Outra vez sonhei que me encontrava na praia com umas amigas que só conhecia no sonho. Eu conversava com elas contente quando veio uma onda gigantesca, mas antes que esta onda chegasse até a mim, fui levantado no ar por uma ventania: pude sentir (tacto) claramente como aquele forte vento me levantava. Permaneci no ar durante uns 7 a 10 segundos, quando caí lentamente além de um pequeno muro que estava perto da praia, onde se encontravam minhas amigas, que comentavam, de forma breve, o que eu havia passado. Logo segui falando com elas, feliz e ileso.
  
Charo Galarza, 33 anos. Cega desde os 2 anos.

Em meus sonhos existem sons e vozes, além de cheiros e sabores. Não sonho com imagens. Dificilmente sonho que estou andando com minha bengala e, geralmente, estou sozinha caminhando por lugares que conheço ou, em todo caso, com pessoas que me guiam.

Espero que tenham gostado... Para a semana trago-vos mais informações interessantes!!
Bom fim-de-semana.
A SemSentido, 
Marta

Brincando com os Sentidos :)

Olá,


Hoje vou falar de uma actividade que os SemSentido realizaram a 25 de Fevereiro de 2010 para a comunidade mais jovem, intitulada "Brincando com os sentidos".

Esta actividade estava dividida em cinco grupos: um por cada sentido e foi realizada na sala de aula da turma do 4ºA, da Escola Nº1 de Lamego.

Para cada sentido havia um desafio relacionado com o mesmo e cada grupo tinha uma tabela onde eram colocadas as pontuações. Assim, quando o desafio era superado o grupo recebia a pontuação máxima para esse desafio.

As actividades de cada sentido foram as seguintes:
Olfacto:
• Num recipiente foram colocadas duas substâncias com aromas diferentes para os participantes identificarem.

Audição:
• Num computador estão a passar vários sons e os participantes têm de descobrir as suas fontes.

Paladar:
• Os participantes tinham que identificar os 6 ingredientes de um bolo. Antes de tentarem identificar podiam provar o bolo.

Visão:
• Há várias roupas misturadas e os participantes de olhos vendados têm que construir a sua indumentária para o dia seguinte.

Tacto:
• Tentar escrever no computador sem mãos e num papel fazer um modelo de um desenho.


Os objectivos eram sensibilizar a comunidade mais jovem para as dificuldades que as pessoas com deficiência se deparam no seu dia-a-dia e divulgar a importância dos nossos sentidos.

As crianças adoraram esta iniciativa e gostavam que se repetisse mais vezes. Para que não esquecessem aquela manhã diferente elaborámos um livro onde se encontra a nossa apresentação, imagens e informação das actividades e o nosso agradecimento pela colaboração, empenho e entusiasmo.

Como toda a gente sabe, "é de pequenino que se torce o pepino" e por isso mesmo, é importante contar com as crianças quando se realiza alguma actividade de sensibilização.

Para a semana falarei de outra actividade realizada por nós, também de bastante sucesso. Até lá...

A SemSentido
Ana Sofia

Doenças dos olhos: Como prevenir?

Sejam bem-vindos mais uma vez ao nosso blogue! Puxem de uma cadeira, sentem-se estejam bem atentos ao que vos vou dizer hoje.
Depois de tantos posts sobre as doenças oftalmológicas, achei importante e necessário publicar algumas dicas sobre a prevenção destas doenças.

"Nos últimos anos, com o aumento da qualidade da informação, dos avanços tecnológicos e da ciência médica em matéria de diagnóstico e tratamento, tornou-se possível prevenir e tratar doenças oftalmológicas que há pouco tempo atrás eram consideradas incuráveis.

As doenças oftalmológicas podem ser prevenidas?
A prevenção primária e a detecção precoce, bem como o acesso a terapêuticas cirúrgicas oftalmológicas, são determinantes para a redução da morbilidade das doenças da visão.
A maior parte da disfunção visual, tanto na criança como no adulto, pode ser prevenida através de um diagnóstico oftalmológico precoce.
O diagnóstico oftalmológico é feito por um médico oftalmologista.

Quem deve fazer um exame oftalmológico? E quando?
Crianças de alto risco: recém-nascidos que apresentem potencial para sofrer de retinopatia da prematuridade, as que tenham história familiar e/ou suspeita clínica de retinoblastoma, de cataratas infantis, de glaucoma congénito e de doenças genéticas e metabólicas;

Crianças até aos 2 anos e entre 2-5 anos: devem ter uma observação oftalmológica, através da participação em programas de rastreio oftalmológico;

Jovens e adultos (entre os 14 e os 45 anos) que apresentem sintomas e queixas de visão deficiente, traumatismo ou diabetes, devem realizar exame oftalmológico;

Todas as pessoas com idade igual ou superior a 46 anos devem fazer um exame oftalmológico periódico, pelo menos de quatro em quatro anos;

Todas as pessoas com elevado risco de desenvolvimento de patologia oftálmica: com base na história clínica oftálmica médica, história familiar e idade, mesmo sem sintomas, devem realizar um exame oftalmológico.

A visão tem um importante significado social, representando um meio de comunicação fundamental para a relação entre as pessoas e para a actividade profissional. Sabe-se, hoje, que, mais importante do que a acuidade visual em si mesma, é o modo como cada pessoa utiliza a visão que possui (a visão funcional). A visão deve ser prevenida desde o nascimento e há meios susceptíveis de a melhorar."

Fonte: http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+oftalmologicas/doencasoftalmologicas.htm

Não se esqueçam, cuidem bem da vossa saúde e em especial da vossa visão!!
Para a semana cá estarei para vos informar!
Bom fim-de-semana!

A SemSentido,
Marta

Histórias de Vida

Olá caros visitantes,


Hoje vou mostrar depoimentos de pessoas que acreditam verdadeiramente em premonições e intuições. Estas pessoas contaram as suas experiências e eu vou dar-vos a conhecer estas histórias de vida.


"Isto aconteceu no Verão de 2006, estava eu no Algarve de férias, em finais de Agosto. Estava na praia, de manhã, com a minha filha que, na altura, tinha 7 anos. Íamos os dois a fazer uma caminhada à beira mar. Estava um lindo dia, e a água estava morna. Um dia magnífico de praia. A minha filha pediu-me para lhe contar uma história, enquanto caminhávamos, mas uma história que eu inventasse. Comecei a contar-lhe a história, que era complexa, e, por isso, estava compenetrado em contá-la da melhor forma, procurando torná-la mais atraente. A minha filha estava encantada, radiante e, de mão dada, esperava que eu continuasse a história. A certo momento da nossa caminhada, e no decurso da história, fui acometido de um aperto tão grande no meu peito; uma angustia tão profunda e indescritível como nunca tinha sentido, e um desassossego de alma tão grande que me levou a parar ali mesmo. A minha filha insistia para que eu contasse a história e eu fazia um esforço por continuar, mas logo parei por não conseguir. Perante a insistência dela, só lhe disse que me estava a sentir mal, que precisava de parar um pouco, mas que logo ficava melhor e depois continuaria a história. Mas, na verdade, aquele aperto de coração, aquela angustia e aquele desassossego eram tão avassaladores que me faziam perder a respiração, como se estivesse a ser esmagado por um peso imenso sobre o peito e na garganta não entrasse ar. Como eu já tinha tido vários pressentimentos deste género, mas nunca desta magnitude, soube logo que algo de muito mau estava a acontecer ou para acontecer. E sabia que a qualquer momento, se recebesse um telefonema para o meu telemóvel que trazia comigo, seria para me dar uma má notícia.


Logo de seguida, telefonou-me um primo meu, que vive e trabalha no estrangeiro. Perguntou-me onde eu estava, e eu disse-lhe onde, e fiquei aliviado, pois, afinal, nada de mal era. Enganei-me.
O meu primo, desolado, e agora com a voz embargada, dizia-me que o filho dele (meu afilhado) tinha vindo do hospital onde foi submetido a exames e tinham-lhe detectado leucemia.
Por alguma estranha razão, eu captei aquela angustia do outro lado do oceano antes mesmo dele me ter contactado. Percebi-lhe o sofrimento, a inquietação e o seu desespero.
Contei à minha filha o que se tinha passado, pois ele é o padrinho dela, e ela disse-me que agora percebia porque razão eu me tinha sentido mal e parado a história.
Há coisas extraordinárias!
Felizmente o tratamento correu bem, e ele recuperou totalmente."


"Há uns dias atrás eu tava com uma sensação ruim muito grande, um mau pressentimento, por assim dizer. não sabia o que era, mas tinha algo me incomodando.


Aí fiquei pensando no meu pai, que tem problema de pressão e nas outras vezes que eu me senti assim, em seguida ele foi internado às pressas. Pensei na minha mãe, que tá com um problema no esôfago que pode ser algo sério... pensei nos amigos, nos parentes, em mim mesma... mas nada aconteceu. pensei: ufa, não era nada mesmo.
Daí, ontem recebi um telefonema meio desesperado de uma menina que conheço, ela estuda comigo. Nem somos amigas, ou íntimas, mas acho que ela se sente à vontade em falar comigo. E acho que era isso mesmo o que ela queria, só conversar... eu tentei dar o máximo de atenção, porque senti que tinha alguma coisa errada.
E hoje fiquei sabendo que ela tentou se matar.
Não conseguiu, felizmente.
Bom, isso me fez voltar a pensar no "mau pressentimento". Porque é uma coisa meio estranha, não acham? parece coisa de vidente, ou médium, ou sei lá o que... e eu não sei se acredito nisso, mas todas as vezes que tive um "mau pressentimento", algo aconteceu. "


Também nas novelas podemos ver esta temática.
De facto, a maioria das pessoas acredita que todos somos capazes de sentir as coisas, antes mesmo de sermos avisadas de que tal facto aconteceu. Por esse motivo, este tema foi abordado na novela "Viver a Vida" da SIC.
Vou explicar então o que aconteceu: Luciana é uma modelo que viajou para Petra, porque aí ia desfilar. Ela sente um pouco de inveja de Helena, uma modelo da mesma agência, que viajou com ela. Durante a viagem ocorreram alguns desentendimentos e para não discutirem mais, Helena disse a Luciana que na viagem de regresso ela iria no autocarro com as outras modelos e não no carro particular com ela.
Entretanto, o autocarro sofre um acidente e Luciana, no hospital local, descobre que está tetraplégica.
No momento do acidente, no Brasil, Teresa, mãe de Luciana, sente um aperto no coração, sabe que algo está mal e fica preocupada com a filha, que está longe.
Mais tarde, Teresa fica a saber o sucedido e percebe que aquele pressentimento estava certo. Algo de mal se passra com a sua filha.


Deixo-vos aqui este vídeo, que conta esta parte da novela e também história verídicas de outras pessoas.



Espero que tenham gostado.
Até para a semana.
A SemSentido
Ana Sofia



Panquecas...hum...

Boa tarde visitante!
Estava eu a pensar o que iria fazer para o meu lanche e lembrei-me de uma saborosas panquecas. Que tal? Gostam?
Se forem tão gulosos como eu, é certo que querem a receita destas maravilhas…
Aqui vai:

Ingredientes:
• 2 Xícara(s) (chá) de farinha de trigo
• 2 1/2 Colher(es) (chá) de fermento químico em pó
• 1/2 Colher(es) (chá) de sal
• 1 Unidade(s) de ovo
• 1 1/2 Xícara(s) (chá) de leite
• 2 Colher(es) (sopa) de manteiga derretida

Preparação:
Peneire a farinha com o fermento e o sal. Misture o ovo como para omeleta, acrescente o leite; junte à farinha e mexa até a massa ficar uniforme. Acrescente a manteiga derretida. Cozinhe as panquecas, utilize, aproximadamente, 2 colheres (sopa) da massa cada para cada uma, em uma frigideira bem quente e levemente untada com manteiga ou óleo. Doure dos dois lados.

Rendimento:
4 Porções.





Divirtam-se na cozinha!!!

A SemSentido,
Tatiana